RJ, 27/10/2012
O Aniversário de Iolanda
Autora: Marta Caetetu
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Parte VI
Anos Dourados na Capital Federal
O Aniversário de Iolanda
Autora: Marta Caetetu
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Parte VI
Anos Dourados na Capital Federal
Em 1949, Felipe, Beatriz, Maria Antônia; já com quinze anos, Francisco; com dezessete, Bernadette e a filha Íris, que, à época, contava dezoito anos de idade, chegaram à Cidade De São Sebastião do Rio de Janeiro, capital dos antigo Estado da Guanabara e a capital do país, à época, após viagem de trem até o desembarque na Central do Brasil, no Centro da Cidade.
Nesse momento, as grandes cidades brasileiras ainda passavam pelo processo de transição do transporte ferroviário para o rodoviário, iniciado na década de 20. Além disso, o país necessitava da construção de muitos quilômetros de estradas.
Os bondes elétricos eram a principal opção, à época, para a população mais pobre, porque era mais barato que os [poucos] ônibus. E apenas um grupo muito reduzido, tinha condição financeira para adquirir um automóvel.
A "família" que chegava ao Rio de Janeiro, antes providenciara, quando da contratação do transporte da mudança, o transporte de navio para seu automóvel. Francisco deixou a família na confeitaria Colombo e dirigiu-se à Praça Mauá para efetuar a retirada do veículo, um Ford conversível, 1946. Fora um presente de Lucien ao casal.
Da Confeitaria, foram para a nova residência - uma casarão no balneário da Urca, próximo ao Cassino (desativado, desde 1946, quando o então Presidente da República, Eurico Gaspar Dutra, proibiu os jogos no país). Como o imóvel, agora, pertencia ao casal e aos meninos, tendo em vista parte da herança deixada por Lucien, não havia razão que os levassem para outro rumo.
Da Confeitaria, foram para a nova residência - uma casarão no balneário da Urca, próximo ao Cassino (desativado, desde 1946, quando o então Presidente da República, Eurico Gaspar Dutra, proibiu os jogos no país). Como o imóvel, agora, pertencia ao casal e aos meninos, tendo em vista parte da herança deixada por Lucien, não havia razão que os levassem para outro rumo.
Em 1951, Felipe e Beatriz organizaram uma bela festa pela formatura de Íris. A partir de então, ela dedicou-se a algumas especializações, particularmente, as relativas ao campo da geriatria.
Maria Antônia e Francisco, que namoravam, meio secretamente, desde 1948, por meio de olhares e atenção mais dedicada, como o costume, conversaram com Beatriz e Felipe.
__ Meu interesse por Maria Antônia é sincero e já faz algum tempo. E como sei que ela também se interessa por mim, peço que permitam nosso noivado.
__ Vocês pensam que nós nunca percebemos?
Perguntou Beatriz, sorrindo.
Felipe deu um forte abraço nos dois, abençoando Francisco com todo o amor que ele pôde lhe dar.
Em 1952, Íris se casou com Nicolas, um médico, seu amigo dos tempos do curso de Medicina.
Em 1953, foi a vez de Maria Antônia subir ao altar para o casamento com Francisco.
(...)
Maria Antônia e Francisco, que namoravam, meio secretamente, desde 1948, por meio de olhares e atenção mais dedicada, como o costume, conversaram com Beatriz e Felipe.
__ Meu interesse por Maria Antônia é sincero e já faz algum tempo. E como sei que ela também se interessa por mim, peço que permitam nosso noivado.
__ Vocês pensam que nós nunca percebemos?
Perguntou Beatriz, sorrindo.
Felipe deu um forte abraço nos dois, abençoando Francisco com todo o amor que ele pôde lhe dar.
Em 1952, Íris se casou com Nicolas, um médico, seu amigo dos tempos do curso de Medicina.
Em 1953, foi a vez de Maria Antônia subir ao altar para o casamento com Francisco.
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