via@Marta Caetetu

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Rapsódia Juvenil

Rapsódia juvenil

Hoje, bem cedinho,
Caminhando e cantando;
Seguindo o projeto
De fazer a depressão
Não mais me encontrar,
Imaginei como seria se tivesse estudado no CEFET.
É,  isso mesmo!
Aos treze, queria estudar Química
Mas meu pai, que tudo sabia de mim
Pegou-me no colo e disse que eu seria Professora.
Amo essa profissão!
Ele acertou
E eu me realizo.
Transformo minha realidade a cada dia,
Como uma pintura que nunca termina.
Mas e o CEFET?
Bom, da imaginação delirante
Emerge a silhueta
Do meu primeiro amor,
Sublime, delicado, perene.
Éramos jovens amantes,
Sem permissão...
Agora, compreendo
Que guardo, com carinho,
A sombra daquele amor, amor pueril.
Saudade?
Sempre terei saudade
Do lado bom da vida,
Das boas histórias.
Dos encontros e desencontros...
O que fazer, então?
Fortalecer-me nas desventuras,
Não fugir à verdade,
Viver, intensamente,
O que, ainda, há para viver.
Sem medo, sem dúvida,
Saboreando, vagarosamente,
O que, ainda,  há de ser.

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