Marta Caetetu - às 22h 15
A
Troça, a traça e o forrobodó: folclore e cultura popular na escola[1]
(Rio de Janeiro:
DP&A, Ed. 2000, PP.61-76)
Lygia Segala[2]
Começo de tarde, sala de
professores de uma escola municipal na periferia do Rio de Janeiro. A orientadora, com óculos largos de grau e
pestanas exageradas, traz à baila o assunto da reunião: as comemorações do dia
do folclore, no dia 27 de agosto.
-Eu falei dessas
goteiras! Interrompe uma das professoras
reclamando, falando alto. Agora está aí:
os cartazes dos trajes típicos, das comidas típicas regionais que eu fiz, com
todo o capricho quando entrei para esta escola e l[á se vão oito anos – suspira
– estão acabados, cheios de manchas d’água, faltando pedaço! Como vai ser esse
ano?
-Mas não dá para aproveitar –
diz uma colega. Quem sabe a gente cola
nas beiradas uma cocada, um acarajé, um babado de prato de doce...
-E não é só isso não! Vocês viram os chapéus do saci? Estão todos furados de traça! Quem lembrou de pôr naftalina naquelas
caixas? Tudo perdido! Nessas condições como é que se pode ter
folclore nesta escola?
Outra professora intervém, examinando
uma pasta com papéis: - Seria melhor
então largar das fantasias esse ano e só contar as lendas, aquelas que já estão
aqui, mimeografadas...Bota para colorir a mãe d’água, o boto cor-de-rosa. Usa essas histórias para fixar conteúdos...
-Ah não! Temos que armar a nossa festa em agosto,
rebate a diretora. Precisamos consertar
a caixa d’água e o muro também precisa de reparos. É tempo de levantar dindim, fazer algum dinheiro! A nossa quermesse, com as dancinhas, as
apresentações dos alunos, os salgados e doces, a bandeja com chás medicinais
tem de acontecer! Aliás, já comprei no
supermercado várias caixinhas de cidreira, boldo, carqueja. É mais simples do que ir atrás de pé de
planta. Já está pronto. Mas voltando à festa, ela é também uma
oportunidade de abrir a escola para os pais, para a comunidade e levar um
trocado – pisca um olho.
Do canto da mesa, outra
professora pede a palavra, mudando o tom da conversa: - Estou aqui pensando... Será
que trabalhar o folclore e a cultura popular brasileira na Educação é, com dia
marcado, pintar menino de saci, vender bolo de milho e espalhar nas salas
desenhos do bumba-meu boi?[3]
Essa encenação de sala de aula, criada a partir da
experiência dos meus alunos-professores, traz pela brincadeira e pelo caricato,
flagrantes comuns do debate sobre o folclore nas escolas. Seguindo o calendário das festas, atiçam-se,
no mês de agosto, eventos muitas vezes os mesmos, ano após ano, que pretendem
evocar as “nossas tradições” facilitadas, as “antiguidades populares”
ilustradas nas histórias passadas como bastões da moral e do civismo, símbolos
de brasilidade. Nessas comemorações,
politicamente puídas, ou no uso do Folclore como mero recurso didático, foi-se
perdendo a ideia de problematizá-lo como campo de estudos na Educação, de
explorá-lo nas pesquisas cotidianas voltadas para a cultura plural e
conflitante das ruas,
das roças e das florestas. No
jogo figurado de parlendas pobres, correntes nas salas de aula, tira-se de
foco, talvez, a dinâmica dos processos culturais que pode enlaçar o funk do
bairro, a quadrilha do terreiro, as pajelanças, a arte dos trançados, das
linhas e das tintas; os novos versos de cordel, as frases de caminhão, os
cantos de trabalho e de devoção.
Esquecem-se os saberes diferentes sobre plantas, bichos, areias
coloridas e estrelas; histórias contadas, cirandas de príncipes, santos e
assombrações; cartografia da fonte e da miséria.
Perdem interesse o trabalho e o sentido do trabalho
nas cidades, no mar e nas enxadas; as regras de reciprocidade, a falta da
terra, as tramas da política, da família, do compadrio, os modos de morar, os
segredos dos temperos, as folganças, os ritos de passagem – um correr sem fim de
temas inter-relacionados, permanentemente re-significados, matéria para
observar, pensar, sentir, re-inventar nas escolas.
Nessas construções culturais, o popular e o erudito
se imbricam, abrindo circularidades, formas de apropriação recíprocas. Essas oposições complementares fazem-se por
dentro de um espaço de luta simbólica, de relações de força que buscam afirmar
os conhecimentos legítimos.
O trabalho das instituições
educativas pode relativizar o projeto de homogeneização das competências
linguísticas, culturais, abrindo-se para o reconhecimento
das diferenças. Ao longo do ano
letivo, dos tempos de Carnaval e de folia às vésperas do Natal, são múltiplas
as possibilidades de pesquisa e documentação nos livros e na “comunidade”,
desdobrando das magras festas de agosto uma permanente investigação sobre
contextos culturais específicos brasileiros e identidade nacional, repensada na
fricção das fronteiras do Estado-Nação, diante das novas perspectivas de
mundialização da cultura.
Carochinha,
lobisomem, comigo-ninguém-pode
Mas afinal de contas o que é bem isso, Folclore na
escola?
Em enquetes realizadas junto a meus
alunos-professores desenham-se, para além das enunciações normativas, algumas
idéias que se confirmam pelo uso ordinário, expressões do senso comum que
pontuam a reflexão sobre as culturas populares nas salas de aula:
“Quando eu era pequena não gostava dessas histórias
de folclore no colégio porque para mim era tudo coisa de mentira, de assustar.
Eram lendas que enganavam, mula sem cabeça, lobisomem, indo contra minha
religião. Isso se guarda até hoje no meu
trabalho.”
“Folclore é para conhecer o Brasil assim pelo
‘típico’: o seringueiro no norte, a jangada, a baiana, o gaúcho laçador no sul.
Um álbum de figurinhas.”
-
“quando eu penso em folclore me aparecem
as plantas de proteção, as benzeduras, as rezas...”
-“é difícil te dizer... Minha escola tem
orientação evangélica e a gente não trabalha com essas coisas.”
Muitos falam do folclore como
conhecimento genérico do “povo do Brasil”, na “tradição que passa de pai para
filho”. A maneira, porém, de deslindar
esse patrimônio na escola, reconhecem, é de pouco proveito. Enfatiza-se a simples difusão de dados já
compilados e “didatizados”, em detrimento da pesquisa, da descoberta, do uso
das linguagens expressivas. Pouco se
incorpora nos trabalhos das discussões sobre Cultura Popular desenvolvidas nas
últimas décadas pela Antropologia e pela História Cultural. Folclore é festa de agosto que consagra, ainda hoje, o “típico”, as regiões
culturais (folclore da região norte, do sudeste...) há muito construídos,
teórica e empiricamente, pelos processos de migração interna, pelas novas
tecnologias, os meios de comunicação de massa, a lógica de globalização
cultural. Diante desse descompasso, vale
perguntar: Como, em resumo, as idéias de
folclore e da cultura popular foram historicamente objetivadas pelo pensamento
social brasileiro e como se cristalizaram nas prateleiras e nos planos
pedagógicos do ensino fundamental?
Curiosidades
populares
O folclore como “saber do povo” define-se,
em meados do século XIX, como área de conhecimento delineada no contexto da
“redescoberta” romântica do popular.[4]
O movimento europeu interessado nas curiosidades do primitivismo cultural,
valoriza então os transbordamentos imprevisíveis da natureza, o purismo e o
comunalismo daqueles que vivem junto à terra, provincianos e camponeses,
portadores de um saber e de uma arte livre dos artificialismos cultivados nas
Cortes e nos salões.
As choupanas campôneas são reencantadas,
coletadas histórias que correm nos serões próximos à lareira, casos da mamãe
ganso, da carochinha. Depuradas da
violência e do sexo, da “baixa feitiçaria” e dos desvios morais esse contos
entram polidos nas casas burguesas. No
avivamento estético dessas maravilhas, difunde-se na decoração dessas salas, o
gosto por tapeçarias e bibelôs em porcelana que mostram o pequeno pastor com
seu flautim, suas ovelhas e aves domésticas.
Essas “gentes rudes e puras” dos
interiores, não corrompidas pela sociedade histórica, são celebradas como
tutores da tradição, fontes que revelam e protegem, no contexto
transterritorial da revolução industrial, a “poesia da natureza”, a “alma da
nação”. É bom que se diga, que esse
povo-raiz não se confunde, na saga nacionalista e romântica, com as “classes
perigosas” dos centros urbanos, a “canalha” das ruas que precisava ser separada
e adestrada pelas regras do capital, da civilização.
É, pois, no interior desse movimento
europeu de idéias, em que o distante, o primitivo e o popular são valorados e
se correspondem que, surgem as primeiras sociedades de folclore. Em 1878, é
criada na Inglaterra a Folklore Society para garantir bases científicas no
estudo das tradições populares. Outras
aparecem nos círculos eruditos. Privilegia-se
a coleta cumulativa de dados como forma de preservar do desaparecimento essas
antiguidades, capital simbólico do ideário nacional. O colecionismo entusiasmado e a lógica
classificatória do antiquariato marcam essas iniciativas instigando uma valorização
moral do objeto estudado.
No Brasil, é principalmente com Silvio Romero
(1815-1914) que esses estudos se adensam e se especificam. Já desde as artes românticas, impregnadas de
um senso de dever patriótico, enaltecia-se o índio como figura de ancestralidade,
personagem do passado lendário e do passado histórico. O selvagem mitificado se revela qual
cavalheiro medieval, armado de borduna e enfeitado de penas. Depois é o sertanejo, o “forte” das nossas
lonjuras que se projeta como herói, fazendo vibrar a continuidade simbólica
entre a terra e o homem do Brasil. José de Alencar (1829-1877), criador das
Iracemas e dos Peris, interessa-se em escritos posteriores, pelas versões
nordestinas do Rabicho da Geralda, a história do boi cearense. Defende na “refusão”
autoral das diferentes versões por ele compiladas, a ideia de uma tradição restaurada, migrante para o mundo das letras.[5]
Silvio Romero, porém, distingue nessa tradição compilatória, por uma
crítica, não sem contradições, aos “cismares” da produção romântica. Valoriza a
pesquisa folclórica, especialmente no nordeste, como exploração nas margens
obscuras da história oficial, trazendo da “história não escrita”, a tradição
flutuante e indecisa de nossas origens. Ancorado no mito das três raças, reúne
cantos e contos, fieiras de um imaginário mestiço que valora no cadinho
cultural o branqueamento, a aura lusitana. A contribuição das raças
consideradas inferiores – dos negros e índios, nesse apanágio das raízes, só se
dá mediante a reforma mestiçadora: “selvagens
e africanos” não são considerados “autores diretos” exigindo o “mestiço” como
“agente transformador”.[6]
Turista Aprendiz
Nos primeiros anos do século XX,
aparecem coletâneas de contos, canções e poesia popular, usos e costumes
explorados também por novelistas de uma “literatura regional” que desponta
re-trabalhando o pitoresco. Mas é nos ares da Semana de 1922 que o Folclore e a Cultura Popular se reacendem como
bases da reflexão identitária, fontes virgens de inspiração. No bojo do
movimento modernista, Mário de Andrade (1893-1945) busca traçar um retrato vivo
do país através de festas, dizeres, arquitetura, artesanato e principalmente da
música popular brasileira. Em carta ao folclorista Câmara Cascudo (1925), Mário
diz ter uma “fome estomacal do Brasil [...] é dele que me alimento”. O senso da
radical modernidade para ele ata-se ao resgate das tradições, à revelação das
raízes. A questão das raças, determinante, desde o século XIX, na definição do
caráter e das potencialidades do povo, desloca-se para a compreensão das
culturas nas suas singularidades.
Sem se desfazer da aura poética,
reclama o estatuto científico dos estudos de folclore aproximando-se de
pesquisas e debates acadêmicos. Crítica aos documentos “consertados”; o
critério da comicidade nas coletâneas populares; o uso do folclore como mera
curiosidade, objeto estético, passatempo: “formas burguesas de prazer”.
Enfatiza o rigor no trabalho de campo, no registro etnográfico, entregando-se à
aventura interpretativa, às “missões folclóricas” que impulsiona como um
“turista aprendiz”. Com o Estado Novo, seus projetos de especializar e
institucionalizar as pesquisas sobre cultura se inviabilizam. Mas suas idéias
orientarão, cá e lá, iniciativas do Movimento Folclórico Brasileiro.
O Movimento
Folclórico
No processo de redemocratização no
final de 1940, animam-se os debates intelectuais sobre o folclore como ciência,
distinguindo-se da corrente ritualização política da cultura popular, para
enaltecimento da ideologia nacionalista. Ganha corpo o movimento folclórico
que, mesmo nas beiradas do meio acadêmico, consegue uma crescente visibilidade,
institucionalizando-se em comissões, museus, bibliotecas. Proclama três grandes
frentes de trabalho: a pesquisa vinculada à preservação, a proteção contra a
“regressão das tradições” e o “aproveitamento do folclore na educação para
manter a tradição viva”. [7] Preza-se a empiria, o mapeamento dos “fatos
folclóricos”, o calendário de feiras e festas. Mobiliza-se uma ampla rede de
colaboradores. Professores brasileiros são destacados nessa missão como “coletadores” de dados e
difusores potenciais dos estudos realizados.
Cecília Meireles, nos seus escritos
sobre o ensino, vê o folclore não como conteúdo disciplinar, mas como
atmosfera, experiência sensível. Privilegia a educação como forma de assegurar
a “permanência e a evolução do folclore”. Os museus seriam os lugares de
memória para vivência reflexiva. Já Maria de Lourdes Ribeiro, professora e
folclorista, sobressai-se no movimento apresentando uma abordagem mais
instrumental do folclore na educação. Postula, a exemplo do modelo jesuítico de
catequese, um critério seletivo no uso do folclore, separando os saberes edificantes da cultura popular
daqueles que devem ser extirpados da mentalidade dos alunos, para garantir-lhes
a curiosidade sadia, a responsabilidade moral, o pensamento ilustrado. Enfatiza
o uso do folclore como recurso didático nas diferentes disciplinas ou como
apoio recreativo, fixando idéias úteis, forçando o raciocínio com adivinhações,
revelando temperamentos pelos contos, inculcando certezas pelos bons
provérbios: uma espécie de mnemônica da tradição. Nesse investimento
pedagógico, gestado num contexto particular de industrialização crescente, de
êxodo rural e de urbanização, importa a força nacionalizante de interação e
comunhão social, abrasileirando os filhos de imigrantes, impulsionando o
artesanato local, fixando o homem à terra.
Essas recomendações datadas, ligadas
à produção de idéias dos anos 50-60, orientam ainda hoje a discussão sobre
folclore na escola. O trabalho de Corina Ruiz[8],
texto de referência das Salas de Leitura atuais, retoma essas formulações.
Apresenta o folclore como “meio para colorir e suavizar a aula”, “brincadeira
dirigida”, exercícios de convivência, traquinagens ordenadas para os sais de
agosto.
É bom lembrar que a festa do
folclore se oficializa nos “anos de chumbo”, quando as expressões da cultura
popular são silenciadas ou reprimidas. O “saber do povo” transfigura-se então
em expressões oficiais do novo nacionalismo, contraponto à cultura subversiva
das ruas. Em decreto de 1965, o presidente Castelo Branco cria o dia do
folclore. As entidades de educação e cultura federais, estaduais e municipais
deveriam realizar comemorações associando-se a iniciativas oficiais ou
privadas, estimulando em todas as unidades de ensino, festas que realçassem a
importância desse patrimônio cultural, como “comunicação” na consolidação da
unidade nacional. O trabalho de divulgação e persuasão, especialmente através
do incentivo aos grupos folclóricos, é priorizado em detrimento do trabalho
investigativo, dos olhos que pensam. E viram-se os anos. “Tudo que seu mestre
mandar, faremos todos!”.
Pau de fitas ou
o folguedo da trança
“A nossa amizade
Vai sempre crescendo
Na trança de fitas
Que vamos tecendo
[...] São cantos da roça
São flores agrestes
São penas das asas
Dos anjos celestes...[9]
Como em outros projetos Brasil afora,
nos seminários de curso, meus alunos-professores vêm trançando idéias, fazendo experimentos sobre o Folclore e a Cultura
Popular como campo de estudos na Educação. Um grupo trouxe de uma família do
bairro, as peças de enxoval feito a mão: toalhas, paninhos de cozinha, lençóis
com folhos pregueados. Compararam os pontos e as rendas dessa coleção aos bordados
de hoje feitos a máquina, com motivos em série. Discutiram o sentido dos
enxovais, a lógica dos dotes e trocas matrimoniais, os diferentes ritos da
noite de núpcias na tradição cultural brasileira.
Outro grupo relacionou narrativas tidas
nas bibliotecas escolares como “folclóricas” com textos autorais recentes,
contando e cantando personagens e enredos, resgatando a circularidade entre
oralidade e textualidade na cultura popular.
Houve quem trouxesse comidas e receitas, relativizando o típico, tentando
compreender as misturas, o “chiclete com banana”, o X-burger dos ambulantes da
cidade, as formas particulares de apropriação cultural. Outros problematizaram
os trajes regionais e foram adiante para pensar o uso das roupas, as
prescrições de uma moda global, as relações de poder que determinam o gosto.
Trataram do corpo despido, revelado a meio de polêmicas, nos espaços públicos;
falou-se das tatuagens, pinturas corporais indígenas, piercings, bentinhos de proteção e fitas de boa sorte. Avós de
alguns explicaram as ervas medicinais, falaram de entrudos e de antigos
carnavais, lembrando pelo espírito da festa, as folias de reis, a congada e o
são João. No contraponto, discutiram-se os mega-eventos das escolas de samba, o
mito do malandro, o jogo de bicho, as cinzas da Quarta-feira.
Para além de fontes textuais,
iconografia e objetos, um grupo pesquisou a música popular, gravou fita
emendando minuetos e raps, quadrilhas, lambada e rock e dançou os diferentes
ritmos, caracterizados de “gente como a gente”: um forrobodó. O que as rádios
fazem com essas produções? E a televisão? Que briga é essa por direitos
autorais? E mais.
Nesse folguedo figurado da trança, ou
nessa rede de trocas de saberes, fitas da ciência e da arte, qual é caro
leitor, a sua proposta?
[1] Essas
notas ligam-se ao projeto de pesquisa sobre Folclore e Cultura Popular na
Educação, sob responsabilidade da autora, em andamento no Programa de
Pós-Graduação de Educação da Universidade Federal Fluminense e ao projeto de
extensão junto ao Museu do Folclore Edison Carneiro, Centro Nacional de
Folclore e Cultura Popular/FUNARTE (PROEX – UFF/2º semestre de 1999).
[2]
Antropóloga, Professora da Faculdade de Educação e pesquisadora associada do
Laboratório de História Oral e Iconografia do departamento de História da
Universidade Federal Fluminense.
[3] Trecho
de um esquete montado por alunos-professores da Faculdade de Educação da UFF,
no Seminário do curso de Antropologia e Educação, 1º semestre de 1999.
[4]
É esclarecedora, a esse
respeito, a leitura dos livros de P. BURKE (Cultura
Popular na Idade Moderna, São Paulo: Companhia das Letras, 1989) e de E.P.
THOMPSON (Costumes em Comum: estudos
sobre a cultura popular tradicional, São Paula: Companhia das Letras, 1998)
[5]
Consultar o Nosso Cancioneiro (Cartas ao Sr.
Joaquim Serra) de José de Alencar. Rio de Janeiro: Livraria São José, 1962.
[6] Ver de Silvio Romero, Introdução do Folclore Brasileiro: Contos
Populares do Brasil. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia/São Paulo, EDUSP,
1985:16.
[7] Para a compreensão do movimento folclórico
no Brasil, é indispensável a leitura do livro de R. Vilhena, Projeto e Missão: o movimento folclórico
brasileiro 1947-1964. Rio de Janeiro: FGV/FUNARTE, 1997.
[8]
Trata-se do livro Didática do Folclore publicado em 1976,
no Rio de Janeiro, pela Papelaria América.
[9] Trechos do canto do folguedo da
trança. CASCUDO, Câmara. Dicionário do
Folclore Brasileiro. Rio de Janeiro: Ed. Ouro, s/d: 876.
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