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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Folclore e cultura popular na escola

Marta Caetetu - às 22h 15



A Troça, a traça e o forrobodó: folclore e cultura popular na escola[1]
(Rio de Janeiro: DP&A, Ed. 2000, PP.61-76)

Lygia Segala[2]

                Começo de tarde, sala de professores de uma escola municipal na periferia do Rio de Janeiro.  A orientadora, com óculos largos de grau e pestanas exageradas, traz à baila o assunto da reunião: as comemorações do dia do folclore, no dia 27 de agosto.
-Eu falei dessas goteiras!  Interrompe uma das professoras reclamando, falando alto.  Agora está aí: os cartazes dos trajes típicos, das comidas típicas regionais que eu fiz, com todo o capricho quando entrei para esta escola e l[á se vão oito anos – suspira – estão acabados, cheios de manchas d’água, faltando pedaço! Como vai ser esse ano?
                -Mas não dá para aproveitar – diz uma colega.  Quem sabe a gente cola nas beiradas uma cocada, um acarajé, um babado de prato de doce...
                -E não é só isso não!  Vocês viram os chapéus do saci?  Estão todos furados de traça!  Quem lembrou de pôr naftalina naquelas caixas?  Tudo perdido!  Nessas condições como é que se pode ter folclore nesta escola?
                Outra professora intervém, examinando uma pasta com papéis:  - Seria melhor então largar das fantasias esse ano e só contar as lendas, aquelas que já estão aqui, mimeografadas...Bota para colorir a mãe d’água, o boto cor-de-rosa.  Usa essas histórias para fixar conteúdos...
-Ah não!  Temos que armar a nossa festa em agosto, rebate a diretora.  Precisamos consertar a caixa d’água e o muro também precisa de reparos.  É tempo de levantar dindim, fazer algum dinheiro!  A nossa quermesse, com as dancinhas, as apresentações dos alunos, os salgados e doces, a bandeja com chás medicinais tem de acontecer!  Aliás, já comprei no supermercado várias caixinhas de cidreira, boldo, carqueja.  É mais simples do que ir atrás de pé de planta.  Já está pronto.  Mas voltando à festa, ela é também uma oportunidade de abrir a escola para os pais, para a comunidade e levar um trocado – pisca um olho.
                Do canto da mesa, outra professora pede a palavra, mudando o tom da conversa: - Estou aqui pensando... Será que trabalhar o folclore e a cultura popular brasileira na Educação é, com dia marcado, pintar menino de saci, vender bolo de milho e espalhar nas salas desenhos do bumba-meu boi?[3]

                Essa encenação de sala de aula, criada a partir da experiência dos meus alunos-professores, traz pela brincadeira e pelo caricato, flagrantes comuns do debate sobre o folclore nas escolas.  Seguindo o calendário das festas, atiçam-se, no mês de agosto, eventos muitas vezes os mesmos, ano após ano, que pretendem evocar as “nossas tradições” facilitadas, as “antiguidades populares” ilustradas nas histórias passadas como bastões da moral e do civismo, símbolos de brasilidade.  Nessas comemorações, politicamente puídas, ou no uso do Folclore como mero recurso didático, foi-se perdendo a ideia de problematizá-lo como campo de estudos na Educação, de explorá-lo nas pesquisas cotidianas voltadas para a cultura plural e conflitante das ruas, das roças e das florestas.  No jogo figurado de parlendas pobres, correntes nas salas de aula, tira-se de foco, talvez, a dinâmica dos processos culturais que pode enlaçar o funk do bairro, a quadrilha do terreiro, as pajelanças, a arte dos trançados, das linhas e das tintas; os novos versos de cordel, as frases de caminhão, os cantos de trabalho e de devoção.  Esquecem-se os saberes diferentes sobre plantas, bichos, areias coloridas e estrelas; histórias contadas, cirandas de príncipes, santos e assombrações; cartografia da fonte e da miséria.
            Perdem interesse o trabalho e o sentido do trabalho nas cidades, no mar e nas enxadas; as regras de reciprocidade, a falta da terra, as tramas da política, da família, do compadrio, os modos de morar, os segredos dos temperos, as folganças, os ritos de passagem – um correr sem fim de temas inter-relacionados, permanentemente re-significados, matéria para observar, pensar, sentir, re-inventar nas escolas.
            Nessas construções culturais, o popular e o erudito se imbricam, abrindo circularidades, formas de apropriação recíprocas.  Essas oposições complementares fazem-se por dentro de um espaço de luta simbólica, de relações de força que buscam afirmar os conhecimentos legítimos.
            O trabalho das instituições educativas pode relativizar o projeto de homogeneização das competências linguísticas, culturais, abrindo-se para o reconhecimento das diferenças.  Ao longo do ano letivo, dos tempos de Carnaval e de folia às vésperas do Natal, são múltiplas as possibilidades de pesquisa e documentação nos livros e na “comunidade”, desdobrando das magras festas de agosto uma permanente investigação sobre contextos culturais específicos brasileiros e identidade nacional, repensada na fricção das fronteiras do Estado-Nação, diante das novas perspectivas de mundialização da cultura.



Carochinha, lobisomem, comigo-ninguém-pode
            Mas afinal de contas o que é bem isso, Folclore na escola?
            Em enquetes realizadas junto a meus alunos-professores desenham-se, para além das enunciações normativas, algumas idéias que se confirmam pelo uso ordinário, expressões do senso comum que pontuam a reflexão sobre as culturas populares nas salas de aula:

Quando eu era pequena não gostava dessas histórias de folclore no colégio porque para mim era tudo coisa de mentira, de assustar. Eram lendas que enganavam, mula sem cabeça, lobisomem, indo contra minha religião. Isso  se guarda até hoje no meu trabalho.
Folclore é para conhecer o Brasil assim pelo ‘típico’: o seringueiro no norte, a jangada, a baiana, o gaúcho laçador no sul. Um álbum de figurinhas.
- “quando eu penso em folclore me aparecem as plantas de proteção, as benzeduras, as rezas...
-“é difícil te dizer... Minha escola tem orientação evangélica e a gente não trabalha com essas coisas.

                Muitos falam do folclore como conhecimento genérico do “povo do Brasil”, na “tradição que passa de pai para filho”.  A maneira, porém, de deslindar esse patrimônio na escola, reconhecem, é de pouco proveito.  Enfatiza-se a simples difusão de dados já compilados e “didatizados”, em detrimento da pesquisa, da descoberta, do uso das linguagens expressivas.  Pouco se incorpora nos trabalhos das discussões sobre Cultura Popular desenvolvidas nas últimas décadas pela Antropologia e pela História Cultural.  Folclore é festa de agosto que consagra, ainda hoje, o “típico”, as regiões culturais (folclore da região norte, do sudeste...) há muito construídos, teórica e empiricamente, pelos processos de migração interna, pelas novas tecnologias, os meios de comunicação de massa, a lógica de globalização cultural.  Diante desse descompasso, vale perguntar:  Como, em resumo, as idéias de folclore e da cultura popular foram historicamente objetivadas pelo pensamento social brasileiro e como se cristalizaram nas prateleiras e nos planos pedagógicos do ensino fundamental?

Curiosidades populares

            O folclore como “saber do povo” define-se, em meados do século XIX, como área de conhecimento delineada no contexto da “redescoberta” romântica do popular.[4] O movimento europeu interessado nas curiosidades do primitivismo cultural, valoriza então os transbordamentos imprevisíveis da natureza, o purismo e o comunalismo daqueles que vivem junto à terra, provincianos e camponeses, portadores de um saber e de uma arte livre dos artificialismos cultivados nas Cortes e nos salões.
            As choupanas campôneas são reencantadas, coletadas histórias que correm nos serões próximos à lareira, casos da mamãe ganso, da carochinha.  Depuradas da violência e do sexo, da “baixa feitiçaria” e dos desvios morais esse contos entram polidos nas casas burguesas.  No avivamento estético dessas maravilhas, difunde-se na decoração dessas salas, o gosto por tapeçarias e bibelôs em porcelana que mostram o pequeno pastor com seu flautim, suas ovelhas e aves domésticas.  Essas “gentes  rudes e puras” dos interiores, não corrompidas pela sociedade histórica, são celebradas como tutores da tradição, fontes que revelam e protegem, no contexto transterritorial da revolução industrial, a “poesia da natureza”, a “alma da nação”.  É bom que se diga, que esse povo-raiz não se confunde, na saga nacionalista e romântica, com as “classes perigosas” dos centros urbanos, a “canalha” das ruas que precisava ser separada e adestrada pelas regras do capital, da civilização.
            É, pois, no interior desse movimento europeu de idéias, em que o distante, o primitivo e o popular são valorados e se correspondem que, surgem as primeiras sociedades de folclore. Em 1878, é criada na Inglaterra a Folklore Society para garantir bases científicas no estudo das tradições populares.  Outras aparecem nos círculos eruditos.   Privilegia-se a coleta cumulativa de dados como forma de preservar do desaparecimento essas antiguidades, capital simbólico do ideário nacional.  O colecionismo entusiasmado e a lógica classificatória do antiquariato marcam essas iniciativas instigando uma valorização moral do objeto estudado.
 No Brasil, é principalmente com Silvio Romero (1815-1914) que esses estudos se adensam e se especificam.  Já desde as artes românticas, impregnadas de um senso de dever patriótico, enaltecia-se o índio como figura de ancestralidade, personagem do passado lendário e do passado histórico.  O selvagem mitificado se revela qual cavalheiro medieval, armado de borduna e enfeitado de penas.  Depois é o sertanejo, o “forte” das nossas lonjuras que se projeta como herói, fazendo vibrar a continuidade simbólica entre a terra e o homem do Brasil. José de Alencar (1829-1877), criador das Iracemas e dos Peris, interessa-se em escritos posteriores, pelas versões nordestinas do Rabicho da Geralda, a história do boi cearense. Defende na “refusão” autoral das diferentes versões por ele compiladas, a ideia de uma tradição restaurada, migrante para o mundo das letras.[5]
            Silvio Romero, porém, distingue nessa tradição compilatória, por uma crítica, não sem contradições, aos “cismares” da produção romântica. Valoriza a pesquisa folclórica, especialmente no nordeste, como exploração nas margens obscuras da história oficial, trazendo da “história não escrita”, a tradição flutuante e indecisa de nossas origens. Ancorado no mito das três raças, reúne cantos e contos, fieiras de um imaginário mestiço que valora no cadinho cultural o branqueamento, a aura lusitana. A contribuição das raças consideradas inferiores – dos negros e índios, nesse apanágio das raízes, só se dá mediante a reforma mestiçadora: “selvagens e africanos” não são considerados “autores diretos” exigindo o “mestiço” como “agente transformador”.[6]


Turista Aprendiz

            Nos primeiros anos do século XX, aparecem coletâneas de contos, canções e poesia popular, usos e costumes explorados também por novelistas de uma “literatura regional” que desponta re-trabalhando o pitoresco. Mas é nos ares da Semana de 1922 que o Folclore e a Cultura Popular se reacendem como bases da reflexão identitária, fontes virgens de inspiração. No bojo do movimento modernista, Mário de Andrade (1893-1945) busca traçar um retrato vivo do país através de festas, dizeres, arquitetura, artesanato e principalmente da música popular brasileira. Em carta ao folclorista Câmara Cascudo (1925), Mário diz ter uma “fome estomacal do Brasil [...] é dele que me alimento”. O senso da radical modernidade para ele ata-se ao resgate das tradições, à revelação das raízes. A questão das raças, determinante, desde o século XIX, na definição do caráter e das potencialidades do povo, desloca-se para a compreensão das culturas nas suas singularidades.
            Sem se desfazer da aura poética, reclama o estatuto científico dos estudos de folclore aproximando-se de pesquisas e debates acadêmicos. Crítica aos documentos “consertados”; o critério da comicidade nas coletâneas populares; o uso do folclore como mera curiosidade, objeto estético, passatempo: “formas burguesas de prazer”. Enfatiza o rigor no trabalho de campo, no registro etnográfico, entregando-se à aventura interpretativa, às “missões folclóricas” que impulsiona como um “turista aprendiz”. Com o Estado Novo, seus projetos de especializar e institucionalizar as pesquisas sobre cultura se inviabilizam. Mas suas idéias orientarão, cá e lá, iniciativas do Movimento Folclórico Brasileiro.
           

O Movimento Folclórico

            No processo de redemocratização no final de 1940, animam-se os debates intelectuais sobre o folclore como ciência, distinguindo-se da corrente ritualização política da cultura popular, para enaltecimento da ideologia nacionalista. Ganha corpo o movimento folclórico que, mesmo nas beiradas do meio acadêmico, consegue uma crescente visibilidade, institucionalizando-se em comissões, museus, bibliotecas. Proclama três grandes frentes de trabalho: a pesquisa vinculada à preservação, a proteção contra a “regressão das tradições” e o “aproveitamento do folclore na educação para manter a tradição viva”. [7]  Preza-se a empiria, o mapeamento dos “fatos folclóricos”, o calendário de feiras e festas. Mobiliza-se uma ampla rede de colaboradores. Professores brasileiros são destacados nessa missão como “coletadores” de dados e difusores potenciais dos estudos realizados.
            Cecília Meireles, nos seus escritos sobre o ensino, vê o folclore não como conteúdo disciplinar, mas como atmosfera, experiência sensível. Privilegia a educação como forma de assegurar a “permanência e a evolução do folclore”. Os museus seriam os lugares de memória para vivência reflexiva. Já Maria de Lourdes Ribeiro, professora e folclorista, sobressai-se no movimento apresentando uma abordagem mais instrumental do folclore na educação. Postula, a exemplo do modelo jesuítico de catequese, um critério seletivo no uso do folclore, separando os saberes edificantes da cultura popular daqueles que devem ser extirpados da mentalidade dos alunos, para garantir-lhes a curiosidade sadia, a responsabilidade moral, o pensamento ilustrado. Enfatiza o uso do folclore como recurso didático nas diferentes disciplinas ou como apoio recreativo, fixando idéias úteis, forçando o raciocínio com adivinhações, revelando temperamentos pelos contos, inculcando certezas pelos bons provérbios: uma espécie de mnemônica da tradição. Nesse investimento pedagógico, gestado num contexto particular de industrialização crescente, de êxodo rural e de urbanização, importa a força nacionalizante de interação e comunhão social, abrasileirando os filhos de imigrantes, impulsionando o artesanato local, fixando o homem à terra.
            Essas recomendações datadas, ligadas à produção de idéias dos anos 50-60, orientam ainda hoje a discussão sobre folclore na escola. O trabalho de Corina Ruiz[8], texto de referência das Salas de Leitura atuais, retoma essas formulações. Apresenta o folclore como “meio para colorir e suavizar a aula”, “brincadeira dirigida”, exercícios de convivência, traquinagens ordenadas para os sais de agosto.
            É bom lembrar que a festa do folclore se oficializa nos “anos de chumbo”, quando as expressões da cultura popular são silenciadas ou reprimidas. O “saber do povo” transfigura-se então em expressões oficiais do novo nacionalismo, contraponto à cultura subversiva das ruas. Em decreto de 1965, o presidente Castelo Branco cria o dia do folclore. As entidades de educação e cultura federais, estaduais e municipais deveriam realizar comemorações associando-se a iniciativas oficiais ou privadas, estimulando em todas as unidades de ensino, festas que realçassem a importância desse patrimônio cultural, como “comunicação” na consolidação da unidade nacional. O trabalho de divulgação e persuasão, especialmente através do incentivo aos grupos folclóricos, é priorizado em detrimento do trabalho investigativo, dos olhos que pensam. E viram-se os anos. “Tudo que seu mestre mandar, faremos todos!”.


Pau de fitas ou o folguedo da trança


            “A nossa amizade
            Vai sempre crescendo
            Na trança de fitas
            Que vamos tecendo
            [...] São cantos da roça
            São flores agrestes
            São penas das asas
Dos anjos celestes...[9]


Como em outros projetos Brasil afora, nos seminários de curso, meus alunos-professores vêm trançando idéias, fazendo experimentos sobre o Folclore e a Cultura Popular como campo de estudos na Educação. Um grupo trouxe de uma família do bairro, as peças de enxoval feito a mão: toalhas, paninhos de cozinha, lençóis com folhos pregueados. Compararam os pontos e as rendas dessa coleção aos bordados de hoje feitos a máquina, com motivos em série. Discutiram o sentido dos enxovais, a lógica dos dotes e trocas matrimoniais, os diferentes ritos da noite de núpcias na tradição cultural brasileira.
Outro grupo relacionou narrativas tidas nas bibliotecas escolares como “folclóricas” com textos autorais recentes, contando e cantando personagens e enredos, resgatando a circularidade entre oralidade e textualidade na cultura popular.  Houve quem trouxesse comidas e receitas, relativizando o típico, tentando compreender as misturas, o “chiclete com banana”, o X-burger dos ambulantes da cidade, as formas particulares de apropriação cultural. Outros problematizaram os trajes regionais e foram adiante para pensar o uso das roupas, as prescrições de uma moda global, as relações de poder que determinam o gosto. Trataram do corpo despido, revelado a meio de polêmicas, nos espaços públicos; falou-se das tatuagens, pinturas corporais indígenas, piercings, bentinhos de proteção e fitas de boa sorte. Avós de alguns explicaram as ervas medicinais, falaram de entrudos e de antigos carnavais, lembrando pelo espírito da festa, as folias de reis, a congada e o são João. No contraponto, discutiram-se os mega-eventos das escolas de samba, o mito do malandro, o jogo de bicho, as cinzas da Quarta-feira.
Para além de fontes textuais, iconografia e objetos, um grupo pesquisou a música popular, gravou fita emendando minuetos e raps, quadrilhas, lambada e rock e dançou os diferentes ritmos, caracterizados de “gente como a gente”: um forrobodó. O que as rádios fazem com essas produções? E a televisão? Que briga é essa por direitos autorais? E mais.
Nesse folguedo figurado da trança, ou nessa rede de trocas de saberes, fitas da ciência e da arte, qual é caro leitor, a sua proposta?



[1] Essas notas ligam-se ao projeto de pesquisa sobre Folclore e Cultura Popular na Educação, sob responsabilidade da autora, em andamento no Programa de Pós-Graduação de Educação da Universidade Federal Fluminense e ao projeto de extensão junto ao Museu do Folclore Edison Carneiro, Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular/FUNARTE (PROEX – UFF/2º semestre de 1999).
[2] Antropóloga, Professora da Faculdade de Educação e pesquisadora associada do Laboratório de História Oral e Iconografia do departamento de História da Universidade Federal Fluminense.
[3] Trecho de um esquete montado por alunos-professores da Faculdade de Educação da UFF, no Seminário do curso de Antropologia e Educação, 1º semestre de 1999.
[4] É esclarecedora, a esse respeito, a leitura dos livros de P. BURKE (Cultura Popular na Idade Moderna, São Paulo: Companhia das Letras, 1989) e de E.P. THOMPSON (Costumes em Comum: estudos sobre a cultura popular tradicional, São Paula: Companhia das Letras, 1998)
[5] Consultar o Nosso Cancioneiro (Cartas ao Sr. Joaquim Serra) de José de Alencar. Rio de Janeiro: Livraria São José, 1962.
[6] Ver de Silvio Romero, Introdução do Folclore Brasileiro: Contos Populares do Brasil. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia/São Paulo, EDUSP, 1985:16.
[7] Para a compreensão do movimento folclórico no Brasil, é indispensável a leitura do livro de R. Vilhena, Projeto e Missão: o movimento folclórico brasileiro 1947-1964. Rio de Janeiro: FGV/FUNARTE, 1997.
[8] Trata-se do livro Didática do Folclore publicado em 1976, no Rio de Janeiro, pela Papelaria América.
[9] Trechos do canto do folguedo da trança. CASCUDO, Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. Rio de Janeiro: Ed. Ouro, s/d: 876.

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