via@Marta Caetetu

quarta-feira, 14 de abril de 2010

O mito do Amor ( "O Banquete" - fragmento) - Eis a Questão

Sacerdotisa Diotimina de Mantinea -
Iniciadora nos conhecimentos e
genealogia do Amor

Quando a deusa Afrodite nasceu, houve uuma grande festa para os deuses, mas esqueceram-se de convidar a deusa Penúria (Pênia). Miserável e faminta, Penúria esperou o final da festa, esgueirou-se pelos jardins e comeu os restos, enquanto os demais deuses dormiam. Num canto do jardim, viu Engenho Astuto (Poros) e desejou conceber um filho dele, deitando-se ao seu lado. Desse ato sexual nasceu Eros, o amor. Como sua mãe, Eros está sempre carente, faminto, miserável; como seu pai, Eros é astuto, sabe criar expedientes engenhosos para conseguir o que quer.
(CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. p.216)








Um comentário:

  1. Se eu já tinha vontade de ler este livro, agora mais do que nunca!!!
    Sabe que lendo a respeito deste mito, vejo como faz sentido em se tratando de um sentimento tão carente, que na maioria das vezes dói, que quem o sente quer sempre mais, vive mendigando carinho ao objeto amado mas que mesmo diante de todas essas constatações ninguém consegue escapar e realiza, planeja varias situações para se conseguir o que deseja.
    Resumindo, o mito nos faz refletir que há todo un fundamento para ser assim, levando em consideração de que forma ele foi concebido...

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