Aqui podemos discutir temas ligados (ou não) à SOCHISFILAN (Sociologia, História, Fiolosofia e Antropologia) e à Educação. Não precisa ser sério, mas ético.
Prefeitura realiza concurso para admissão de professores do ensino fundamental
19/03/2013
A Prefeitura do Rio realizará concurso para a admissão de 160 professores para o ensino fundamental, no cargo de Professor II, com vencimento inicial de R$ 2.698,01. Os rendimentos serão acrescidos de bônus cultural de R$ 114,71 e auxílio-transporte de R$ 121,00, para uma jornada de 40 horas semanais.
As inscrições estarão abertas no próximo dia 2, estendendo-se até 15 de abril, incluindo sábados, domingos e feriados, somente via internet, através de requerimento específico disponível no sitehttp://concursos.rio.rj.gov.br . Os aprovados, a serem lotados na 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª, 7ª, 8ª e 11ª CRE, farão parte do quadro da Secretaria Municipal de Educação.
Estudante foi aprovado no curso de Ciências Biológicas na UENF
Estudante recém formado do Colégio Estadual Rotary II, em Campos dos Goytacazes, Ronaldo da Silva Francisco Junior, de 17 anos, comemora o resultado obtido no vestibular 2012. Aprovado no curso de bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual do Norte Fluminense – UENF, o adolescente, que sempre estudou na rede pública de ensino, contou com o incentivo dos pais para garantir o sucesso.
“Sempre fui muito incentivado pela minha família. Além disso, meus professores do Ensino Médio sempre tiveram uma palavra de ânimo para mim. Também pude compartilhar meus sonhos com meus amigos, que me deram muita força para chegar onde cheguei”, disse Ronaldo.
O futuro bacharel cursou o pré-vestibular oferecido pela Fundação Zumbi dos Palmares. Ronaldo Junior foi também um dos alunos selecionados, em 2012, para participar do Parlamento Juvenil
“Sempre gostei muito de estudar. Tive várias oportunidades de participar de projetos oferecidos pela Seeduc. Além do Parlamento Juvenil, participei de outras atividades que marcaram minha trajetória”, acrescentou.
Apesar de estar muito feliz com a conquista, Ronaldo sabe que ainda há muitos desafios pela frente, e espera servir de exemplo para outros alunos da rede que sonham em passar para uma faculdade.
“Meu objetivo é estudar muito e me formar um excelente biólogo. Pretendo dar palestras incentivando outros alunos a conquistarem seus objetivos. Meu desejo é que todos foquem nos estudos e que saibam renunciar a algumas vontades para mergulhar no mundo do conhecimento”, finalizou Ronaldo.
Edição 1887 de 4 a 10 de setembro de 2011 Euler de França Belém
Livro sobre Edgar Hoover diz que Lee Oswald não matou John Kennedy
Edgar Hoover mandou 48 anos no FBI, controlou oito presidentes da República e escondia sua homossexualidade
O livro “A Maldição de Edgar” (Record, 396 páginas), de Marc Dugain, apresenta a versão de que o presidente americano John Kennedy foi assassinado por um complô que envolveu a CIA, exilados anticastristas e a Máfia. “Lee Harvey Oswald, preso e executado em Dallas, nunca matou Kennedy. Nunca participou ativamente de sua eliminação física. Esse cara estava sendo preparado como cobertura há longos meses”, escreve Dugain, baseado em supostos documentos deixados por Clyde Tolson, o segundo homem do FBI e amante de J. Edgar Hoover (o escritor Truman Capote a dupla de “Johnny and Clyde”). O FBI sabia que havia uma conspirata para matar Kennedy, mas nada fez, porque Hoover, além de considerar o presidente degenerado e fraco, não o tolerava porque tentou retirá-lo do comando da polícia federal norte-americana. Dugain afirma que o objetivo maior era reduzir a força de Bob Kennedy, o secretário (ministro) de Justiça de John, depois, em 1968, também assassinado.
07/03/2013 - 12:40h - Atualizado em 07/03/2013 - 12:41h
Além das 362 vagas imediatas, haverá formação de cadastro de reserva
A Secretaria de Estado de Educação divulgará, na próxima terça-feira (12/03), os editais dos concursos para provimento de vagas e formação de cadastro de reserva para Docentes I com carga horária semanal de 16 e 30 horas. As inscrições poderão ser realizadas no período de 12 de março a 14 de abril. Os valores das taxas serão de R$ 50 (16 horas) e R$ 70 (30 horas).
Para professor de 30 horas semanais haverá 144 vagas, sendo 84 para Física, 47 para Geografia, 12 para Química e uma para Língua Portuguesa. Para a disciplina de Matemática haverá somente cadastro de reserva. O salário inicial será de R$ 1.878,40; mais auxílio-transporte e auxílio-alimentação.
Já para professor com carga de 16 horas, serão oferecidas 218 vagas, distribuídas pelas disciplinas de Artes (73), Filosofia (82), Sociologia (45), Inglês (17), e Ciências (1). Haverá, ainda, formação de cadastro de reserva para Biologia, Educação Física, Espanhol, História e Disciplinas Pedagógicas. Os vencimentos iniciais serão de R$ 1.001,82; mais auxílio-transporte e auxílio-alimentação.
O concurso para professor de Ensino Religioso será para formação de cadastro de reserva. Para concorrer será preciso comprovar Licenciatura Plena em qualquer área e credenciamento da autoridade religiosa.
A seleção, a cargo da Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (Fundação Ceperj), constará de provas objetiva e discursiva (apenas para Ensino Religioso) e avaliação de títulos. A aplicação das avaliações e a entrega de títulos estão marcadas para o dia 5 de maio. O resultado final do concurso, com a classificação dos candidatos aprovados, deverá ser divulgado no dia 31 de julho.
Marta Caetetu A intimidade de Stálin por Fillipe Mauro Revista Época - 01/03/2013
Em 1935, numa de suas raras visitas à mãe, o tirano soviético Joseph Stálin (1879-1953) se viu diante de um desafio inusitado: explicar qual era, exatamente, sua profissão. “Mamãe, lembra-se do nosso czar? Pois bem! De certa forma, sou o novo czar”, disse ele. Ela não ficou satisfeita: “Pondo tudo na balança, você teria feito melhor virando padre”.
Episódios como esse, narrados no livro A vida privada de Stálin (Zahar, 256 páginas, R$ 54,90), apresentam uma faceta pouco conhecida de um homem que a história eternizou como ditador sanguinário, responsável pela morte de milhões de pessoas nos 30 anos em que esteve no poder. Escrito pela pesquisadora francesa Lilly Marcou, especialista em história do comunismo, o livro reúne documentos pessoais de Stálin e seus descendentes para decifrar a intimidade do personagem. O resultado é uma figura contraditória. Impiedoso e gélido com aqueles que julgava adversários, Stálin jamais deixou de desejar “mil anos de vida” a sua “mamãe”. Constantemente lamentava não ter tempo suficiente para ver seu “Pardalzinho”, a filha Svetlana Alliluyeva. “Ele era uma pessoa terrivelmente contraditória”, afirma Lilly.
As raízes dessa contradição estão, segundo ela, no contraste entre a infância humilde de Stálin e o poder que ele adquiriu ao longo da vida. Stálin nasceu no pequeno vilarejo de Gori, na Geórgia, num ambiente de extrema pobreza. Sua mãe era faxineira e ama de leite na casa de um aristocrata. Seu pai era um homem violento, que agredia mãe e filho. Bom aluno nos colégios locais, conseguiu entrar num seminário, mas não realizou o sonho materno de ter um filho padre. Revoltava-se contra a disciplina imposta pelos padres e articulava motins com seus colegas. Tornou-se revolucionário na adolescência. Aos 26 anos, casou-se com Ekaterina Svanidze, uma mulher submissa e religiosa. Amava-a tanto que aceitou casar-se numa igreja, contrariando a ideologia comunista. Teve com ela apenas um filho, Iakov, que morreu anos depois num campo de concentração nazista. Após a morte da mulher, em 1917, casou-se novamente, com Nadejda Alliluyeva, 20 anos mais jovem que ele e filha de militantes bolcheviques. Com ela, teve dois filhos: Vassili e Svetlana, sua preferida.
Mesmo depois de se tornar a autoridade máxima do Partido Comunista, em 1924, Stálin manteve muitos de seus hábitos antigos. Era constantemente presenteado com valiosas obras de arte, mas passou anos vestindo o mesmo sobretudo que o protegeu do frio durante a Revolução Russa. Viajava com frequência para a cidade de Sóchi, no litoral russo, para se recuperar de crises reumáticas. Lá, costumava colher frutas frescas para enviar a Svetlana.